Sete pessoas
foram presas nessa terça-feira (19) com vários explosivos e armas no
residencial Torquato Neto, Zona Sul de Teresina. De acordo com a Polícia Civil, elas são suspeitas de
integrar uma quadrilha de ataques a caixas eletrônicos e casas lotéricas nos
estados do Piauí e Maranhão.
Ainda segundo a
polícia, dois suspeitos apontados como chefes do grupo são de Minas Gerais e
haviam sido presos em 2016 acusados pelo arrombamento do Banco do Brasil do São Cristóvão, Zona Leste de Teresina. Já outros integrantes têm
passagens por crime virtual, eram considerados hackers, e tráfico de drogas.
prendemos os
suspeitos, que estão envolvidos a ataques a oito agências bancárias",
revelou o delegado Willame Moraes, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime
Organizado (Greco).
A última ação
da quadrilha foi registrada na madrugada dessa terça-feira, durante a explosão
a caixas eletrônicos do Banco do Brasil de Codó, no Maranhão. Uma semana antes,
as agências do Bradesco de Jerumenha e Marcos Parentes, no Sul do Piauí, foram alvos do grupo.
No Piauí, os
suspeitos são acusados pelos ataques a Caixa da Barão de Gurgueia,
em Teresina, e banco na prefeitura de Picos. Enquanto no
Maranhão, eles teriam agindo no Bradesco de Parnarama, Caixa e Banco do Brasil de Timon, esta última houve apenas uma tentativa.
"Eles
foram os primeiros a trazer este tipo de explosivo ao Piauí. Tanto que a
primeira explosão a caixa eletrônico registrado no estado ocorreu no Banco do
Brasil do São Cristóvão. A partir daí houve uma ramificação do grupo, que
passou o conhecimento para outros comparsas e o líderes ao serem liberados
voltaram a fazer a mesma prática", destacou o secretário de segurança
Fábio Abreu.
Para Fábio
Abreu, apesar de agir de forma inovadora o grupo não sabia o tempo certo da
explosão e por isso corriam risco de morte ao instalar os explosivos nos caixas
eletrônicos. Na explosão da Caixa Econômica de Timon, um morador de rua morreu
durante a ação.
"Os
explosivos eram trazidos de Minas Gerais pelos líderes. A quadrilha transitava
com facilidade pelos estados, sem chamar a atenção. No caso de Timon, eles vão
responder por homicídio, uma vez que o morador de rua morreu em decorrência da
explosão da agência", comentou o secretário.