Acusado de ter assassinado a
jovem Mariana Costa, o empresário Lucas Porto, cuja família é proprietária da
Planta Engenharia, antes de ser preso, ainda acompanhou o trabalho da equipe de
socorristas na emergência do Hospital São Domingos, onde ela deu entrada por
volta de 18h30 de domingo (13).
O relato é de um dos socorristas
e circula em grupos de whatsapp. Depois da confirmação da morte da cunhada,
Lucas teve acesso à sala onde estava o corpo. Ele conforta a esposa Carol, irmã
de Mariana.
Confira os relatos de um dos
socorristas de plantão.
“Deixa eu falar aqui como foi que
aconteceu: Ontem, era umas 18h30, chegou essa paciente lá na grande sala. A
enfermeira chamou a gente pra ir ajudar a fazer a massagem cardíaca porque não
tinha nenhum dos rapazes que são treinados, os condutores de transporte. Ela me
chamou. Já estava a enfermeiro Marquês fazendo. O médico tinha acabado de
chegar. Ela estava em assistolia. O Marquês fez três de trinta e eu também fiz
três de trinta. Na hora que eu parei pra outra pessoa continuar a fazer
massagem, o médico foi querer entubar e viu que já estava com rigidez
mandibular. Ela estava morta faz tempo. A gente pegou na perna dela e pé estava
um pouco duro. Ela não conseguia abrir a boca pra entrar o tubo. Aí começou a
confusão. Fez o eletro. A irmã dela chegou em seguida. Dr, João Batista foi
falar pra ela, a esposa desse fdp que matou ela. Aí começou o escândalo. Foi
muito tenso.”
“Como a irmã dela estava muito
desesperada lá fora, a gente deixou ela entrar. Ela começou a perguntar: Vocês
conhecem a Mariana? Essa mulher era uma mulher de Deus. Essa garota linda era
uma mulher de Deus, tinha um coração muito bom, uma mulher de oração. A gente
ficou todo arrepiado e o pessoal começou a chorar lá dentro. Ela não merecia
isso! Aí ficou falando um monte de coisa, pediu pra gente orar. Depois o marido
dela – esse cara que tá acusado, esse fdp – entro lá, ficou tipo consolando a
esposa. Depois disso, o marido da que morreu ficava gritando lá fora: Minha
mãe, mãe – acho que ele chamava ela de mãe – e queria entrar. Quando ele
entrou, foi direto no rosto dela e percebeu que tinha uma marca no pescoço, e
começo a dizer: essa minha mulher foi matada, eu vou descobrir, vou pagar
o melhor investigado do mundo para descobrir quem foi esse desgraçado que fez
isso. E o cara que matou ainda lá dentro, na antessala”.