As medidas da reforma trabalhista foram anunciadas, neste sábado, pelo
jornal O Globo, que é a base de sustentação do governo Temer; entre elas, estão
a possibilidade de contratar o trabalhador por hora, sem os direitos da CLT, e
a realização de contratos temporários de 180 dias
Em sua edição deste sábado, O Globo anuncia
a reforma trabalhista de Michel Temer, que, praticamente, liquida a
Consolidação das Leis do Trabalho, criada por Getúlio Vargas.
O pacote trabalhista
de Temer prevê a jornada flexível de trabalho. Isso significa que o empregador
poderá contratar seus funcionários por hora trabalhada – e não mais num regime
de jornada definida, como é hoje.
Com isso, os novos
contratos não estarão mais sujeitos às regras da CLT. Além disso, os contratos
de trabalho, que antes eram de no máximo 90 dias, poderão ser de 180 dias.
Dias atrás, no pacote
econômico anunciado pelo equipe econômica, Temer também tornou mais baratas as
demissões, reduzindo a multa do FGTS para os empresários.
Essa reforma
trabalhista de Temer se soma à previdenciária, que, segundo estudos do Dieese,
fará com que 70% dos brasileiros fiquem de fora do sistema de pensões e
aposentadorias.
Ou seja: com as
medidas, Temer amplia os ganhos do capital sobre o trabalho e joga as contas do
seu ajuste nos mais pobres.Em sua edição deste sábado, O Globo anuncia a
reforma trabalhista de Michel Temer, que, praticamente, liquida a Consolidação
das Leis do Trabalho, criada por Getúlio Vargas.
O pacote trabalhista
de Temer prevê a jornada flexível de trabalho. Isso significa que o empregador
poderá contratar seus funcionários por hora trabalhada – e não mais num regime
de jornada definida, como é hoje.
Com isso, os novos
contratos não estarão mais sujeitos às regras da CLT. Além disso, os contratos
de trabalho, que antes eram de no máximo 90 dias, poderão ser de 180 dias.
Dias atrás, no pacote
econômico anunciado pelo equipe econômica, Temer também tornou mais baratas as
demissões, reduzindo a multa do FGTS para os empresários.
Essa reforma
trabalhista de Temer se soma à previdenciária, que, segundo estudos do Dieese,
fará com que 70% dos brasileiros fiquem de fora do sistema de pensões e
aposentadorias.
Ou seja: com as
medidas, Temer amplia os ganhos do capital sobre o trabalho e joga as contas do
seu ajuste nos mais pobres.