Na manhã
deste sábado (26), chegou aos três dígitos o número de policiais militares
mortos em ações violentas no Rio em 2017. O centésimo nome da lista foi o do segundo sargento Fabio José
Cavalcante e Sá, 39, baleado na frente do pai, em São João de Meriti, na
Baixada Fluminense.
Sá pretendia
visitar os pais, que têm uma loja de gesso na cidade. Mal havia desembarcado do
carro quando foi abordado por um grupo de homens armados, que chegaram de
carro, atirando contra ele. O segundo sargento foi baleado por mais de dez
tiros, entre eles, um de fuzil, na cabeça. De dentro da loja, seu pai assistiu
à cena. Sá chegou a ser levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Nilo
Peçanha, em Duque de Caxias, mas não resistiu.
Ele estava
na PM havia 18 anos. Era lotado no 34º Batalhão da PM (Magé). Era casado e
tinha um filho. Foi candidato a vereador em São João de Meriti pelo PR nas
eleições municipais de 2016. Com 1.090 votos, ficou com a segunda suplência.
As
circunstâncias em que o sargento foi baleado parecem ser típicas do perfil de
mortes de PMs no Estado: fora de serviço, no fim de semana e na Baixada
Fluminense, região que concentra muitas dessas mortes.